Diretor financeiro da Planope aponta quatro dicas para a saúde dos negócios.
É evidente que “a maré não está para peixe” no quesito economia, e essa é a uma constatação global, guardadas as particularidades de cada país. No Brasil, os cenários que se desenharam neste ano foram de grande complexidade pela alta da inflação e da taxa de juros, enquanto a média salarial se mantém baixa. Para 2023, as projeções seguem configurando situações desafiadoras.
A carta da conjuntura do Ipea pontua que “se as expectativas de inflação se desancorarem, como nos anos 1970, as taxas de juros (…) serão maiores do que atualmente antecipado nos mercados financeiros, lembrando o fantasma das fortes elevações de juros que domaram a inflação, mas também levaram à recessão global em 1982, às crises financeiras e ao início de longo período de baixo crescimento em várias economias emergentes e em desenvolvimento.”
Para 2023, embora haja uma perspectiva de redução, ainda assim é esperado patamar na casa dos 11% a.a..
Para comentar sobre este cenário, o especialista em finanças, controladoria e gestão de risco ,Daverson Furlan, que integra a diretoria técnica da Planope Consultoria, concedeu entrevista ao Blog da CISP, associação com 50 anos de história, que reúne 192 grandes indústrias com a finalidade de auxiliar – com soluções tecnológicas e treinamentos - os departamentos de Crédito e Cobrança em decisões mais assertivas.
Na entrevista, Furlan revela quatro dicas para a saúde dos negócios. "Com a âncora fiscal fragilizada, as preocupações são sérias, tanto políticas quanto orçamentárias", diz Furlan, que aponta um cenário incerto devido à alta volatilidade.
“As preocupações são sérias, tanto políticas, quanto orçamentárias”, completa o especialista, ressaltando que o estamos falando de um crescimento bem baixo para 2023, com dificuldades com secas e interferências nas safras e nos preços, em cadeia.
Para ler a matéria completa, acesse o link: https://cispintercambio.com/2022/11/17/pib-deve-crescer-em-2023-mas-juros-altos-exigirao-olhar-cirurgico-na-gestao-de-riscos/